Ideias Positivas

Um mix de inovação e criatividade em todo o Nordeste

Atualizada em 02/08/2021 às 22:53
Por Josi

Conheça algumas das histórias dos empreendedores, que estiveram na Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos, realizada pelo Sebrae-PB


Ela percebeu uma autorresponsabilidade ao observar, com mais atenção, o volume de descarte de resíduos sólidos feito pela sociedade. Incomodada, a pernambucana Cândida Lins resolveu trabalhar para amenizar essa realidade. Passou a se dedicar às artes manuais e a reaproveitar o que muitos consideram apenas como lixo. “Trabalhei em muitos ramos, um deles o da gastronomia. Percebi que o setor gera muitos resíduos, sendo a maior parte descartada, prejudicando a natureza. Foi, então, que decidi reaproveitar tudo, usando minhas habilidades para transformar o lixo em arte”, revelou.

Cândida tinha uma pizzaria e usava as peças de artesanato como objetos de decoração. Os produtos criativos logo chamaram a atenção dos clientes do empreendimento. Tanto que começaram a aparecer encomendas. A empreendedora resolveu se desfazer da pizzaria e apostar no artesanato como principal fonte de renda. A mudança deu certo. E, hoje, Cândida se sente mais realizada, colabora com o bem estar social e com os cuidados junto ao meio ambiente.


A artesã foi uma das expositoras da Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos, realizada pelo Sebrae Paraíba, no último mês de setembro, no Espaço Cultural em João Pessoa. Um espaço que reuniu profissionais de todos os estados do Nordeste.


Colaboração de vários estados


A equipe do Ideia Positiva Online esteve na Feira e se deparou com grandes histórias, como a da pernambucana Cândida. A artesã maranhense Adylla Serra era mais um talento. Ela faz parte do projeto Ecos Sound, que possui uma proposta sustentável e de inovação, com a criação de uma caixinha de som feita em galão de plástico reutilizável. “Eu trabalho com a pintura do material e o professor de áudio Erik Pires, idealizador do projeto, faz a montagem do som no galão. Estar nessa Feira é algo estimulante, que gera um grande impacto no nosso trabalho”, comentou Adylla.

Adylla Serra


Encontramos, também, o artesão baiano Roni Santana, que fabrica utensílios de cozinha, tendo como matéria-prima: tronco do coqueiro e do açaí, côco e osso bovino, coletados em locais de descarte. “Tudo é higienizado, tratado, cozido e preparado até ser transformado nas peças disponíveis ao público”, relatou. 


Roni Santana


Já o microempreendedor Miguel Salvador foi com mais 20 pessoas. O grupo é da cidade de Prata, região do município de Monteiro, a 312 km da capital paraibana. “Eu fiquei impressionado com a diversidade do que tem aqui e tudo disponível aos visitantes”, falou.


E os nossos personagens da @gourmetdocita, Filipe e Adriano (Clique AQUI e confira a história deles), também estavam expondo na Feira. Lançaram novos sabores dos doces, preparados com muito capricho para a clientela que passa pelo local.


A Feira Internacional de Negócios Criativos e Colaborativos teve entrada gratuita. Os visitantes tiveram acesso aos stands e os frequentadores inscritos participaram de cursos, debates e muito mais. No palco principal, foram apresentadas algumas atrações culturais.


Reportagem: Josi Simão

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