Mais nova cachaça produzida na cidade de Areia, Brejo paraibano, desbancou marcas consagradas do Brasil e do exterior no Concurso Mundial de Bruxelas - Concours Mondial de Bruxelles – levando o título de melhor cachaça do mundo no ano de 2021.
Reconhecido como um dos mais rigorosos, internacionalmente, por critérios seguidos no processo de degustação, o concurso apontou a Boa do Brejo, categoria Cristal como sendo a melhor entre as apresentadas no evento.
Degustada por um júri experiente, composto por especialistas do mundo inteiro, que teve como objetivo comum distinguir cachaças de qualidade. A cachaça paraibana foi implacável e escolhida a melhor em um concurso que faz parte dos eventos internacionais mais importantes da bebida destilada do mundo.
Geralmente, o Concours Mondial de Bruxelles destina três dias de degustações, onde são avaliados o visual, olfativo, paladar e a personalidade dentro dos parâmetros do guideline, que é entregue ao corpo de jurados. A pontuação de cada bebida participante é medida através de um sistema estatístico de média.
Concurso - O Concurso Mundial de Bruxelas acontece há 21 anos e, assim como na Copa do Mundo, é sediado em diferentes países a cada edição. Ele é levado muito a sério e, cada vez mais, produtores de destilados do mundo inteiro querem ganhar nas categorias.
Um selo de premiação no Spirits Selection pode representar um aumento de 30% nas vendas. Essa condição torna a premiação ainda mais almejada e competitiva. A regra é clara e decide que apenas 30% dos participantes levam medalhas entre Ouro, Prata e Grand Ouro – o que quer dizer se 100 produtos forem inscritos, somente 30 ganharão.
“É com grande satisfação e emoção que recebo essa premiação, fruto de um sonho de produzir cachaça, colocado em prática há pouco tempo”, argumentou o empresário e idealizador da Boa do Brejo, Cícero Ricardo. Ele ainda ressaltou que distribuidores e consumidores podem ter a certeza de que ao comprar a mais nova cachaça de Areia, estão levando para casa um produto testado e de boa qualidade com sabor extremamente macio e suave.
História - Produzida no Engenho São Pedro, antigo Mofo, o qual foi fundado nos anos de 1961, pelo Sr. Valdo Pompeu. Em 2018, Cícero Ricardo adquiriu o Engenho, já do senhor Paulino Arantes, que vendia a produção a granel, e iniciou o processo de modernização dos equipamentos e instalações, seguindo todo protocolo legal e sanitário.
Paralelamente foi escolhida a variedade ideal da cana de açúcar, e definida as áreas de plantio. Após a conclusão de toda reforma, da colheita da cana de açúcar e autorizado pelo Ministério da Agricultura, pela SUDEMA e pelo IBAMA a funcionar, finalmente foi reinaugurado em 2020, com uma produção de 60.000 litros de cachaça de excelente qualidade, utilizando apenas o seu “coração”, e separando as frações da “cabeça” e da “cauda”, o que lhe confere qualidade inigualável e um sabor extremamente macio e suave.
Atualmente - Hoje, a produção anual é limitada a 120.000 litros de cachaça e utilizada apenas a cana de açúcar do engenho. O Engenho São Pedro possui várias nascentes de água, local para trilha a pé, através de floresta nativa e alguns pontos interessantes, a exemplo, a pedra do grito (conta-se que no mês de maio escutam gritos nessa pedra), a casa da bruxa (uma casa de taipa no meio da floresta), a trilha das águas, passeio à cavalo, dentre outros.
Localização - O Engenho está localizado na cidade de Areia-PB, numa tríplice fronteira, entre os municípios de Areia, Pilões e Alagoinha e é aberto a visitação, com a condição de se respeitar o meio ambiente e as normas internas de segurança. (Com Assessoria)