Com os desafios do mundo atual, a Educação Financeira e a Educação Fiscal vêm despertando atenção dos poderes públicos e da iniciativa privada. Cidadãos mais preparados em relação ao dinheiro e aos tributos farão parte de uma sociedade mais alerta para a gestão, os gastos pessoais e a cobrança por políticas de investimento.
O Governo Federal, por exemplo, sabe bem disso. Tanto que criou, ainda em 2010, a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF, uma mobilização em torno da promoção de ações de educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal no Brasil. O objetivo da ENEF, criada através do Decreto Federal 7.397/2010, e renovada pelo Decreto Federal nº 10.393, de 9 de junho de 2020, é contribuir para o fortalecimento da cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes. A nova ENEF reúne representantes de oito órgãos e entidades governamentais, que juntos integram o Fórum Brasileiro de Educação Financeira – FBEF.
Já a Educação Fiscal tem até prêmio. Há dez anos, a Febrafite (Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais) realiza uma premiação que, anualmente, desde 2012, vem buscando valorizar projetos que atuem com as temáticas da função social dos tributos, a qualidade do gasto público, bem como acompanhamento do retorno dos recursos para a sociedade.
Aos poucos, as sementes vão surtindo efeito, juntamente com outras iniciativas. Algumas independentes, outras resultantes de mais parcerias público-privadas.
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