Amigas e sócias mostram que relação pode dar certo no empreendedorismo
“Amigos, amigos. Negócios à parte.” Quem nunca ouviu esse ditado que atire a primeira pedra. Há quem realmente acredite que melhor é não confundir as relações, mas tem muita gente juntando ideias com amigos e tendo sucesso em empreitadas empreendedoras. É o caso de Michelly e Carol, amigas há quase 20 anos, que resolveram se aventurar no mundo dos negócios.
No mercado paraibano há quase cinco anos, o Pingo Mágico Cerimonial Infantil surgiu de uma paixão compartilhada pela auxiliar administrativa Michelly Morais e a comerciária Caroline Vasconcelos: o universo das crianças. A paixão pelo segmento, aliada ao desejo de investir em caminhos profissionais alternativos, fizeram a dupla perceber uma necessidade do mercado.
“Trabalhar com uma amiga tem a grande vantagem da intimidade. Somos sinceras uma com a outra. Como nos conhecemos há muitos anos, temos a liberdade de expressão, que muitas vezes ajuda, mas que também traz divergências, algo comum em qualquer tipo de relacionamento. Sempre contei com o apoio da Carol, em todos os sentidos, inclusive na hora de cuidar do meu filho quando preciso”, disse Michelly.
Para que grandes amigos se tornem bons sócios, a sinceridade e o respeito às regras da empresa devem prevalecer na parceria. Como afirma Sérgio Campos, professor de Gestão de Pessoas. Segundo ele, “pode ser mais fácil trabalhar quando o sócio é um amigo, pois os dois podem sonhar juntos, buscar algo em comum. Mas, é importante separar bem a linha entre a amizade e a conduta profissional. Entrar em um consenso sobre pontos fortes e fracos de cada um é primordial e o mais importante: nunca perder uma amizade em prol da sociedade”.
Atualmente, Michelly e Carol colhem frutos de muito trabalho. Elas contam com uma equipe de 10 prestadores de serviço, que dão suporte nos serviços de cerimonial, Espaço Kids e Spa Kids, desenvolvidos pelo Pingo Mágico.
“Para empreender com um amigo, é importante ter afinidade também no lado profissional. Trabalhar com aquele que mais se parece com você ou que tenha características complementares às suas. Agindo assim, a probabilidade da parceria ser lucrativa é muito maior”, ressalta Caroline.
Reportagem: Luíza Maria de Oliveira
