Ideias Positivas

Cinco motivos para apostar na permuta como alternativa para driblar a crise

Atualizada em 21/05/2020 às 12:21
Por Redação

A manutenção de funcionários e do fluxo de caixa da empresa são alguns dos benefícios que as permutas multilaterais podem proporcionar ao negócio

Leonardo Bortoletto, fundador do Clube de Permuta, acredita que a permuta multilateral pode ajudar as empresas a superarem este momento crítico na economia. Segundo levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mais de 30% das empresas de todos os setores já experimentam as consequências da pandemia sobre seus negócios. Contudo, algumas medidas podem ser tomadas para mitigar esses efeitos. Inclusive, segundo levantamento feito pelo Clube, dos custos e despesas de uma empresa, a economia decorrente das transações por permuta pode chegar a 50%.

Veja abaixo cinco motivos pelos quais a permuta pode salvar seu negócio após o período de quarentena: 

1. A permuta pode ser benéfica para o fluxo de caixa da sua empresa: 

Quando uma empresa troca aquilo que ela tem, seu produto ou serviço, por algo que precisa, ela não altera o caixa e o preserva. Além disso, se a empresa tem algum gasto nessas operações, é apenas o preço de custo daquilo que ela oferece.

2. As trocas multilaterais podem contribuir para a manutenção de funcionários: 

Além da manutenção dos funcionários estar diretamente ligada à preservação do caixa da empresa, é preciso considerar as necessidades dos mesmos. Nesse sentido, dentro de um ambiente de permuta multilateral, você pode adquirir algo da necessidade de seu colaborador, no momento em que ele precisa, e fornecer a ele, como se fosse uma antecipação do salário. 

3. Apesar do cenário, é um bom momento para se associar: 

Segundo Bortoletto, quando uma empresa se associa ao Clube de Permuta, passa por uma análise detalhada de todas as suas despesas e para verificar o potencial de venda de seu produto ou serviço. Baseado nesse estudo, o associado recebe um limite de operações, uma espécie de autorização para começar a fazer as compras e vendas na plataforma. Se associando agora, a empresa já consegue fazer a aquisição de alguns bens, produtos ou serviços que são interessantes para ela, preservando o caixa em um momento super importante e complicado para a economia global. 

4. A permuta é vantajosa para a economia local de uma cidade: 

Ainda de acordo com Leonardo, as transações feitas no Clube de Permuta fomentam a economia local, pois só existe uma unidade do Clube por cidade e os associados são todos locais. Quando as trocas acontecem entre pessoas que já se relacionam de alguma maneira, dentro de um ambiente que elas têm em comum, elas fazem negócios melhores, individualmente, e a roda da economia na cidade gira e ganha força. 

5. As transações por meio de permuta podem contribuir para a reestruturação da empresa pós período de isolamento social: 

O fim do isolamento social trará consigo algumas mudanças importantes em todo o mundo. As necessidades por alguns serviços serão maiores, como os de tecnologia, consultorias, implementação de novas tecnologias, de gestão e de RH, por exemplo. Com a permuta, a empresa consegue fazer tudo isso preservando o caixa da empresa, o que pode ser crucial para sua manutenção depois de um período tão difícil.

Leonardo Bortoletto

Sobre o Clube de Permuta

É uma plataforma de relacionamento empresarial de compra e venda de produtos e serviços por permuta multilateral. A empresa começou no estado brasileiro de Minas Gerais, no ano de 2012 e entrou para o mercado de franchising em 2015. Com 23 unidades, já movimentou mais de R$180 milhões em negociações. Para se tornar um franqueado, é preciso investir a partir de R$100 mil (com taxa de franquia inclusa) e o tempo de retorno é de, em média, 18 meses.

No Clube de Permuta, o negócio não funciona como um modelo de franquia tradicional e segue alguns critérios para expandir pelo país. "Procuramos um franqueado por cidade. Esta pessoa precisa ter um bom relacionamento multissetorial com os empresários locais, pois serão esses os futuros associados, responsáveis pelas negociações", explica o presidente e fundador da empresa, Leonardo Bortoletto. (Com informações da assessoria)

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