Ideias Positivas

Case de sucesso: Empreendedora sai do porta a porta para fábrica própria na pandemia

Atualizada em 25/09/2021 às 06:03
Por Josi

Ana Carolina Matavelli, idealizadora de um molho de tomate 100% artesanal, não só aumentou suas vendas, como desenvolveu um novo produto, em lançamento, neste mês da mulher


A conhecida divulgação boca a boca foi o pontapé inicial nos primeiros passos do molho de tomate que Ana Carolina Matavelli criou em casa, servindo aos amigos. As vendas foram crescendo e, na pandemia, despontaram. Algo que ela não previa, mas que despertou sua atenção para dar mais um passo. Daí surgiu a ideia da criação de um novo produto, que agregasse ao seu molho e facilitasse as receitas dos seus clientes consumidores. Tudo isso passaria a ser produzido em sua própria fábrica, que já começou a funcionar em João Pessoa.


“A gente viu que o mercado tinha aceitado nosso produto, o boca a boca positivo ficou extremamente forte, as vendas na pandemia aumentaram, e passamos a ter reconhecimento nas ruas, nas redes sociais, além de sermos apontados como produto sinônimo de qualidade. Isso virou uma chave dentro de nós e nos motivou a avançar, mas com cautela, diante de todo cenário atual de pandemia”, contou.

E foi essa estabilidade da marca, o crescimento significativo das vendas, as pessoas mais conectadas e acessando o perfil do molho nas redes sociais, que se tornaram pontos cruciais para a decisão em investir no desenvolvimento de um novo produto e na abertura de um espaço para fabricação em larga escala. “As massas surgiram por ser o casamento perfeito com molho de tomate. Elas são sempre mais atrativas nessa junção, e havia um apelo dos nossos clientes pela nossa fabricação própria de massas. Assim ouvimos e fizemos”, disse.


Produtos desenvolvidos por Carol


A fábrica, montada durante a pandemia, já começou a funcionar, e as massas, desenvolvidas por Carol, junto com a chef de cozinha Ariane Maria e a nutricionista Raquel Ventura, possuem ingredientes de alta qualidade, a exemplo da farinha, que não é a de trigo, mas de sêmola importada. Por causa da sua textura mais granulada e dura, durante a moagem da farinha semolina, são preservados os seus nutrientes, afinal, não existe tanto dano aos grãos quanto o que acontece com a farinha branca ou integral comum. Isso garante uma maior quantidade de proteínas e vitaminas do complexo B na preparação dessas massas alimentícias.


Nas prateleiras - A partir desta quarta-feira, 10 de março, estarão nos supermercados parceiros para o público em geral, a primeiríssima produção das massas Matavelli nos sabores: fettuccine tradicional e integral, ravióli de carne e de frango reduzido na laranja, além do rondelli de frango com bacon e de espinafre com gorgonzola.


Pontos de vendas – Nos supermercados Manaíra, Bemais, Latorre, Santiago, Litoral e Rede Menor Preço, espalhados pela Capital paraibana, podem ser encontrados o Molho de Tomate Matavelli 100% Artesanal, na sessão de refrigerados, onde também estarão disponíveis as massas Matavelli.


A empreendedora - Ana Carolina Matavelli decidiu fazer do diferencial caseiro do seu molho de tomate o carro-chefe do seu empreendimento. A paulista, que há nove anos escolheu a capital paraibana para viver, é formada em Direito e, em 2010, largou o trabalho numa Secretaria de Governo, em Brasília-DF, e se mudou para João Pessoa, onde abriu a primeira franquia de fotodepilação da Capital. Por motivos pessoais precisou se desfazer do negócio, mas o desejo de empreender permaneceu.


Molho natural, sem conservantes - Em meados de julho de 2018 resolveu apostar na produção do molho de tomate que fazia sucesso entre os amigos. Além da produção, totalmente artesanal, a outra aposta foi em ingredientes naturais. Após avaliação de profissionais, foi constatado que três colheres de sopa do Molho Matavelli continham apenas 16 calorias, menos do que é encontrado numa pequena bala de doce, por exemplo.


Empreendedorismo feminino – Carol vem quebrando barreiras, como muitas das milhares de mulheres que decidem empreender numa sociedade ainda marcada por desigualdades de oportunidades entre homens e mulheres. “O que vem nos motivando é nosso anseio por mudança, por espaços, pelo nosso lugar em toda e qualquer área de atuação profissional. A sensação de felicidade e de gratidão pelo reconhecimento das pessoas não tem preço. Quando vejo algumas mulheres compartilhando que estão fazendo coisas simples para empreender, estimuladas pelo meu esforço diário, isso é um grande combustível pra mim”, considerou Carol.


De um lado as massas, antes do empacotamento. Do outro, a idealizadora, Ana Carolina, montando as embalagens na fábrica Matavelli.

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