Ideias Positivas

Bailarina investe no talento como artista plástica, na Pandemia

Atualizada em 30/07/2022 às 08:53
Por Josi

Em parceria com um arquiteto, em João Pessoa, e divulgação em suas redes sociais, Débora tem visto suas obras chegarem, cada vez mais, a outras pessoas neste momento.


O impacto da pandemia do novo coronavírus na arte e na cultura é grande no mundo todo. Museus, galerias e centros culturais foram fechados, assim como eventos, feiras e festivais também. Mas escultores, fotógrafos, designers e ilustradores, apesar desse cenário, não estão de braços cruzados e vários trabalhos, inclusive, refletem a concepção de mundo no momento atual.


Uma paraibana, de 24 anos, vem se redescobrindo nesse universo das artes neste período de isolamento social. Débora Bezerra Reges, é uma das integrantes da ‘Paralelo Cia de Dança’, em João Pessoa. Ela sempre foi uma admiradora de arte e, desde muito cedo, se viu fascinada por todas as formas e expressões artísticas.


Débora num dos ensaios de dança


Cursou até o sétimo período da faculdade de Direito e naquele tempo já desenhava. “Era meu escape, mas só comecei a tornar isso profissional recentemente. Durante muito tempo guardava só para mim. Foi aos pouquinhos e com muita dificuldade que passei a apresentar meus rabiscos para o mundo”, contou. Com apoio e incentivo da sua mãe, além de amigos e pessoas do seu convívio, foi surgindo a ideia de fazer desse talento um negócio, e, no momento atual, está nesse processo.


Débora conta com a parceria do arquiteto Erick Beserra para expandir o conhecimento dos seus trabalhos. Foi durante esse período de pandemia que ela começou a vendê-los, também divulgando no seu perfil do Instagram @deborareges.


“Eu acredito que a arte está muito ligada às emoções, que é uma forma de expressão. Tudo que colocamos pra fora do nosso corpo possui vários significados, infinitos, mesmo que a gente demore a entender ou até mesmo nunca entenda. Assim, compreendo que tudo o que nos permeia neste momento está, de alguma forma, expresso também em meus desenhos”, considerou.


Por ser autodidata, Débora usa várias técnicas e materiais, que considera não caber num tipo específico de pintura. “Acredito que minha arte venha de todo processo que passei até então. Cada descoberta artística que me fez amadurecer e chegar no ‘traço’ que tenho hoje, todos os ímpetos de criação que são tão pessoais e falam tanto sobre mim”, disse.



Criação no período de maior restrição na cidade, devido a Pandemia


Ela pretende continuar investindo nesse trabalho, ir ganhando mais forma, continuar produzindo e conhecendo mais pessoas através da sua arte. “Estou seguindo de acordo com a demanda, e desejo que continue assim, me adaptando, no meu tempo, limite e torcendo pela prosperidade nesse novo negócio”, ponderou.

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