Ideias Positivas

Artista usa criatividade para costurar e faz sucesso com negócio diferenciado

Atualizada em 27/06/2022 às 15:01
Por Redação

Jeyce cria peças exclusivas, sempre usando tecidos pretos, e conquista o público ao colocar o talento nas roupas e nas estratégias de marketing.


Atriz, escritora, costureira, figurinista e dona da Loja Breu. É assim que Jeyce Valente, 34 anos, se apresenta nas redes sociais, e ela é tudo isso mesmo. Da criatividade que tanto usufrui como artista nasceu a aposta em um nicho que é o diferencial de seu negócio: a confecção de roupas pretas - e só.


Entre tantas atividades, ela também trabalhou como cozinheira. Entre um prato e outro, pensava na vida, em novas possibilidades e sonhava. Foi vagando nos pensamentos que veio o insight para abrir o ateliê. O nome surgiu depois, nem ela lembra como, e lá se vão seis anos do acerto.


“Já tivemos A Pequena Fábrica de Livros, uma editora de livros artesanais, mas não tivemos a experiência de trabalhar com sucesso. Com a Breu a experiência foi bem sucedida”, explica, ao citar uma tentativa anterior de empreender.


Jeyce fala no plural por uma razão: ao lado dela no negócio está o companheiro, o músico Davi Taveira, o Passarinho. Os dois moravam em Friburgo (RJ) e vendiam as peças em feiras quando decidiram se mudar para São Paulo, em outubro de 2019. Lá, o negócio decolou.


“A marca triplicou de tamanho. Dá tesão de continuar. Sinto uma valorização do trabalho não só enquanto costureira, mas como artista, criadora. Recebo muito pedido assim: ‘faça o que você quiser’. É uma honra”, conta.


As vendas são 100% online. Com a mesma criatividade com que faz peças de roupas, Jeyce divulga seus produtos, sempre com muito bom humor e explicações detalhadas sobre todo o processo - criação, modelagem, corte e costura.


“Vim para São Paulo porque estava ficando triste de não seguir meus sonhos. Hoje, escrevo para teatro e cinema e estou costurando todos os dias”, vibra.


Assim, a menina que fazia roupinhas para as bonecas das amigas transformou o gosto pela costura em negócio, sem deixar de lado a arte, que até deu um empurrãozinho: a máquina de costura foi comprada por amigos para que pudesse fazer os figurinos de uma peça de teatro no último ano da faculdade.


Com encomendas até julho, Jeyce vai tocando os projetos paralelamente, enviando as encomendas para todo o Brasil e até para outros países, como Espanha e Estados Unidos. A ideia é seguir assim, com um ateliê dentro de casa e atendimento personalizado.


“Tenho medo de crescer muito e descaracterizar, tirar a identidade artística deste trabalho. Penso (nos produtos) como se fossem quadros, cada um é único”, conclui.

 




(Com Assessoria)


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