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Mercado de brechós cresce em JP e atrai novos empreendedores

Atualizada em 22/07/2021 às 10:16
Por Redação

Economia, consumo consciente e busca por um estilo mais autêntico são alguns dos motivos para o novo hábito na compra de produtos encontrados em brechós. Segundo estudo do Boston Consulting Group (BCG), realizado com 12 mil consumidores em dez países, incluindo o Brasil, as vendas de produtos de segunda mão vêm crescendo, em média, 12% ao ano em nível global, contra 3% dos produtos novos.


Dados do GlobalData mostram que quatro em cada cinco pessoas têm ou estão abertas a comprar itens de segunda mão quando o bolso aperta. Entre os que nunca haviam vendido suas roupas, dois a cada três afirmam estarem dispostos à prática agora. Além disso, uma rápida pesquisa no Google Trends revela que a busca por “consumo consciente de roupas” cresceu mais de 600% nos últimos cinco anos, provando que os hábitos de compra estão mudando. A moda circular tem se tornado uma tendência global, capaz de movimentar bilhões em negócios, desde as pequenas lojas on-line até as gigantes do varejo.


Apaixonado por leitura e antenado com a nova tendência mundial, o jornalista e empreendedor Tatá Timóteo abriu, em João Pessoa, a Repllay Brechó & Café, uma loja que reúne uma série de roupas e acessórios de primeira mão. Segundo ele, o gosto pela moda e a preocupação com um futuro sustentável motivaram a abertura do empreendimento. 


“Eu sempre gostei de moda, acho que tenho um dom guardado aqui dentro de mim. Adoro estar bem vestido e ver as pessoas bem vestidas. Desde sempre, percebi que não é necessário ter muita grana para vestir-se bem. Consumir de forma exagerada pode trazer riscos no futuro e para o planeta. Muita gente ainda não tem consciência de que todo esse resíduo causa impactos ambientais negativos ao meio ambiente. Mas pequenas atitudes na sua rotina podem causar grandes mudanças nesse cenário. E o consumo consciente é uma dessas mudanças de atitude que refletem na preservação do planeta”, observou o empresário. 


De acordo com Tatá Timóteo, a ideia do brechó surgiu em 2016. “Eu precisava respirar outros ares e fazer algo que me desse prazer e pudesse trazer benefícios para mim e para as pessoas. Eu amo a natureza e gosto de viver perto dela. Aí juntei as duas coisas: a reutilização de peças de roupas com o consumo consciente. Aí foi a chave que virou e me fez empreender e renovar minhas energias e o mais importante: Fazer com que as pessoas façam girar aquela peça que está guardada, escondida no seu guarda roupa”, revelou. 


Cultura – O empresário revelou que quer também transformar o local, em breve, em um espaço cultural para lançamentos de livros, saraus poéticos, monólogos, leituras e, também, outras coisas que ama: dar espaço ao artesanato local. “Então, toda semana terá uma peça de algum artista local exposta no brechó para divulgar seus trabalhos. Nosso artesanato é maravilhoso e o mundo precisa saber que temos muitas coisas de qualidade e surpreendente”, disse. (Com assessoria).


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