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Estudo aponta que inclusão de autistas em ambiente escolar traz benefícios, também, para colegas de classe

Publicado em 12/05/2023 às 15:28
Por Redação

Um estudo, realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), aponta que a inclusão de estudantes autistas em escolas regulares pode trazer benefícios tanto para os alunos com autismo quanto para os colegas de classe. Segundo a pesquisa, a convivência com crianças autistas pode ajudar a desenvolver a empatia, a tolerância e o respeito às diferenças. “É uma troca de experiências. Os alunos passam a entender que o mundo é diverso, que a neurodiversidade faz parte da nossa vida e da sociedade, assim, vão aprendendo sobre o transtorno e como interagir socialmente com pessoas que têm o Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, declarou Tatianna Wanderley, diretora de uma rede de clínicas integradas, que atende pessoas com TEA na Paraíba.






Segundo ela, para incluir estudantes autistas em escolas regulares, é preciso adotar estratégias pedagógicas que respeitem as características individuais de cada aluno. De acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Criança e do Adolescente (Febrafia), é importante que os educadores tenham empatia, flexibilidade e criatividade para adaptar as atividades pedagógicas e garantir que todos os alunos participem das aulas. 



“É fundamental que escolas e professores adotem medidas para criar um ambiente inclusivo e acolhedor. Isso inclui a realização de capacitações para os profissionais da educação, a promoção de palestras e atividades para os pais e a comunidade escolar, a criação de espaços de convivência inclusivos e a disponibilização de recursos e materiais adaptados para os alunos com autismo”, complementou Tatianna. “Essa fase do acolhimento é muito importante, pois o autista precisa se sentir não só incluído, mas também parte fundamental daquele contexto, assim como os demais alunos da escola”, destacou. 



O TEA atinge cerca de 2% da população mundial. No Brasil, são aproximadamente dois milhões de pessoas, segundo o Center of Diseases Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, país onde o transtorno do neurodesenvolvimento afeta uma a cada 36 crianças, segundo o mesmo estudo.



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