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Aos 75 anos, mulher lança seu 1º livro sobre empoderamento e bem estar

Atualizada em 27/08/2021 às 17:40
Por Redação

Em livro recém-publicado, Rebeca Virgínia relata as experiências que a fizeram adotar um estilo de vida repleto de meditações, terapias energéticas, práticas terapêuticas não convencionais para assumir a responsabilidade pelo controle de sua própria cura


O sentimento de frustração com a vida que se leva só pode ser combatido com mudanças de perspectivas e hábitos. Deixar de repetir pensamentos e ações que se mostraram inúteis e negativas é essencial para que o útil e o positivo se instalem. Já dizia o físico Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Mas para mudar é preciso inicialmente tomar consciência da causa do tormento e, a partir desse despertar, agir, procurando novas formas de viver.


Foi o que aconteceu com a engenheira civil Rebeca Virginia ao se deparar com uma série de problemas que prometiam uma vida limitante, e assim tomar consciência das causas de suas aflições e adotar medidas para combatê-las, encontrando a cura de seu corpo físico e de sua alma. Experiência transformadora que ela relata no livro “Responsabilidade Curativa – Como a física quântica, a medicina holística e as constelação familiares podem ajudar você a construir uma vida saudável”.


Em sua obra, recém-publicada pela Editora Gente, Virgínia mostra como encontrar-se doente em um período crucial de sua vida foi o impulso que precisava para mudar a vida que levava até então e tornar-se mais feliz. “Agradeço às doenças. Elas me despertaram para um reflexão sobre a exclusividade da minha responsabilidade sobre quem sou e me desafiaram a superar traumas pessoais, modelos culturais e crenças ultrapassadas que estavam protegidas por uma narrativa que não me servia mais”, diz.


Virgínia sempre cuidou da saúde. Não estava acima do peso e praticava exercício físicos regularmente. Mesmo assim, aos 70 anos, recebeu o diagnóstico de artrose no joelho esquerdo, com uma sentença peremptória de sua médica: “A partir de uma determinada idade, rugas, cabelos brancos e artrose, todos teremos”. Aquela frase incomodou-a, pois não queria viver uma velhice decrépita, com “pílulas de conformismo e uma agenda comprometida com médicos, exames e remédios”.


Além disso, não aceitou muito bem o diagnóstico de artrose, porque das causas que desencadeiam essa doença Virgínia só tinha contra si o envelhecimento e suposta hereditariedade, atendendo ainda a todos os itens recomendados para a prevenção. Virgínia entendeu que os médicos se preocupavam com a doença e não com o paciente. Sua intuição a empurrava para causas psicossomáticas, mas precisava angariar mais informações para sustentar sua teoria.


“Fiz curso de especialização em psicologia analítica, participei de congressos sobre saúde quântica, fiz formação em ativismos quânticos, fui para retiros de meditação, passei a praticar yoga, participei de cursos de reiki, me informei em cursos sobre a nova medicina germânica, conheci os ensinamento de Bert Hellinger e há mais de oito anos participo de várias dinâmicas de constelações familiares e aprendi algumas técnicas de terapias energéticas”, destaca a autora.


Todo esse conhecimento deu a engenheira civil a certeza de que estava no caminho certo. Era uma das principais razões de sua desconfiança em relação às causas psicossomáticas de sua artrose o fato de que não era a primeira vez que um mal desse tipo a acometia do lado esquerdo e durante comemorações de aniversários de seus filhos. Na nova medicina germânica, Virginia encontrou explicações. Isto porque conforme a técnica medicinal, dependendo da natureza do conflito emocional há uma destruição de tecidos (artrite, artrose) ou uma formação de massa (tumores e cânceres). A nova medicina germânica diz ainda que pessoas destras tendem a desenvolver doenças do lado esquerdo do corpo quando as questões envolvidas dizem respeito a relações maternais.


Através de outros estudos e terapias, Virgínia foi descobrindo que se sentia desvalorizada por um de seus filhos e que estes pensamentos e sentimentos para os quais não dava vazão a estavam adoecendo. “Eu me deixara abater por sentimentos e emoções negativas e assumira o papel de vítima. Percebi que o alerta vinha do corpo, através de doenças”, relata.


De acordo com a engenheira civil, a partir dessas epifanias, as transformações necessárias para a sua cura aconteceram rapidamente. “Quando se toma consciência do conflito e o corpo vital se estabiliza, o processo de cura começa”, diz. Virgínia conta que após algumas seções de hidroterapia se deu alta. Não precisou de cirurgia, não tomou nenhum anti-inflamatório, antibiótico ou analgésico. “Dizem que cartilagens não se recuperam, mas as minhas contrariam essa crença: estou curada e levo uma vida normal”, afirma. O relacionamento com seu filho também melhorou bastante. “Fantasiosas arestas foram ressignificadas e nós convimos em perfeita harmonia”, diz.


Virgínia relata que após estudos a respeito do corpo e da cura, e ao conseguir reverter seu problema no joelho, ficou evidente para ela e impossível de ser ignorada a influência da mente no corpo. A partir daí, sabia que poderia ter o controle da gestão do próprio corpo e de suas enfermidades. Foi importante para essa decisão também conhecer a ciência quântica. “Ela nos mostra que o mundo não pode ser analisado em elementos isolados que supostamente parecem ter existências independentes”, explica. Ou seja, corpo e mente também estão interligados e entender essa conexão é fundamental, segundo Virgínia, para assumir com competência e responsabilidade a administração da qualidade de sua existência.


A influência recíproca entre pensamentos e corpo físico foi importante também para que Virgínia desenvolvesse novos hábitos que irá carregar para a vida inteira. “Quando desenvolvemos a habilidade de harmonizar coração e cérebro, abrimos um portal para um campo poderoso de autogestão da saúde e da vida. Só o fato de conseguir essa façanha desencadeia em nosso corpo reações bioquímicas que contribuem positivamente na melhoria do nosso sistema imunológico”, explica. De acordo com a autora do livro “Responsabilidade Curativa”, a melhor forma que encontrou para desenvolver essa harmonia foi através da prática de meditação. “Uma vez que se inclui o hábito da meditação como prática diária, essa sensação permeia gradativamente o nosso estado de ser”, enfatiza.


Ao travar conhecimento com experimentos que mostraram como pensamentos e sentimentos afetam a estrutura física do ser humano, influenciando a água que se tem no corpo, o que reflete diretamente na saúde, Virgínia adicionou ao seu arsenal de novos hábitos mais uma prática que certamente a acompanhará para sempre. “Depois que me convenci dessa façanha dos pensamentos, mantenho rigorosa vigilância sobre eles e nunca mais falei nada da boca para fora”, diz. (Com assessoria).

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