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Na Paraíba, 81% dos donos de pequenos negócios usam redes sociais para vender produtos

Atualizada em 07/07/2021 às 15:07
Por Redação

Levantamento aponta que, de cada 10 empresas brasileiras, sete já comercializam seus produtos e serviços pela internet 


Desde que as medidas de restrição de circulação de pessoas e isolamento social foram postas em prática em estados e municípios, como forma de conter a disseminação da Covid-19, os donos de estabelecimentos comerciais tiveram de recorrer ao comércio eletrônico para se manter no mercado. O resultado refletiu no aumento da presença digital dos pequenos negócios: na Paraíba, 81% dos donos de pequenos negócios ouvidos pelo Sebrae utilizam as redes sociais, aplicativos ou internet para vender seus produtos. 


Os dados são da 11ª edição da pesquisa “O Impacto da pandemia de coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento revelou, também, que de cada 10 empresas brasileiras, sete já comercializam seus produtos e serviços pela internet. Além disso, os pequenos negócios do país que atuam no mundo virtual apresentaram uma queda de faturamento de, em média, 42%, conforme a pesquisa. 

O gerente de relacionamento digital do Sebrae Paraíba, João Jardelino, afirmou que a entrada no comércio eletrônico pode ser uma saída inteligente para não apenas sobreviver à redução do volume de vendas, como também conquistar novos clientes. Para isso, ele destacou que é importante, principalmente para aqueles que já estão atuando no comércio eletrônico, aprofundar o conhecimento do mercado digital, entendendo o perfil desse consumidor e como ele se comporta. 


“Para aumentar as vendas através deste canal também é essencial organizar melhor a loja on-line, com layout e fotos de qualidade, além de aperfeiçoar as estratégias de marketing digital para impulsionar a visibilidade do negócio e dos produtos. Segundo pesquisas divulgadas, 56% dos consumidores brasileiros afirmaram que compraram no e-commerce pela primeira vez na pandemia e 94% pretendem continuar comprando nas lojas on-line que descobriram no período. Ou seja, mesmo em um cenário pós-pandemia, o comércio eletrônico é uma realidade”, enfatizou o gerente. 


Maior adesão – Desde maio do ano passado, o Sebrae tem acompanhado a adesão dos pequenos negócios no comércio eletrônico e viu a participação dessas empresas saltar quase dez pontos percentuais em um ano, passando de 59% para 67%. A 11ª edição da pesquisa também revelou que as mulheres são as que mais têm atuado no comércio eletrônico. Entre as empreendedoras brasileiras, 72% declararam vender pela internet. Entre os homens, esse número cai para 64%. 

A pesquisa também confirma a tese de que quanto mais novo o empreendedor, mais digitalizada é a sua atuação. Entre os empreendedores com até 24 anos, 77% estão no mundo digital. Conforme a idade vai aumentando, esse índice se reduz gradativamente. Dos 25 até 35 anos, 76%; entre 36 e 45 anos, 70%; entre 46 e 55, 64%; entre 56 e 65, 61% e acima dos 65 anos, 52%. (Com assessoria).

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