Canvas e Design Thinking: pensamento criativo dentro do ambiente corporativo
Nosso primeiro contato com o Business Model Canvas, ou apenas Canvas foi de deslumbramento. O ano era 2015 e muita coisa na Administração estava mudando, tudo parecia mudar rápido demais: era o novo engolindo o tradicional e o tradicional procurando o novo!
Nós, acostumados a horas de dedicação para fazer imensos Planos de Negócios intermináveis e de diversas páginas nos deparamos com uma metodologia que o resumia em uma página apenas: o Canvas. Foi uma mistura de desconfiança e excitação.
“Como ninguém tinha pensado nisso antes?” O fato é que já sabíamos a prática do empreendedor ao finalizar um Plano de Negócios: colocar na gaveta e nunca mais olhar. Então parecia que o Business Model Canvas, idealizado por por Alex Osterwalder, em sua tese de Doutorado, ia fazer sucesso.
Então tratamos de desenvolver a metodologia com nossos clientes e tcham tcham tcham tchammmmmm: sucesso, agilidade e realização.
Mas o que é o Canvas, afinal?
Trata-se de uma metodologia simples e visual, que auxilia o empreendedor a ter uma observação ampla da empresa, desde seu propósito até os custos que a ela estão implicados.
É como se fosse a planta baixa de uma construção. “Passou a vista” já entende tudo. O Canvas ajuda o empreendedor a entender se o negócio é viável e também a organizá-lo antes de iniciar.
A estrutura do Canvas
O Canvas tem uma estrutura muito simples, dividida em 09 pontos cruciais e que ajuda os envolvidos nos projetos a terem uma visualização muito prática e objetiva.
A proposta é em apenas um quadro trazer de forma dinâmica todos os pilares de análise da proposta de uma empresa.
Parcerias chave;
Atividades chave;
Proposta de valor;
Recursos chave;
Relacionamento;
Canais;
Segmento de clientes;
Estrutura de custo;
Fonte de receita.
E aí surgiu o Design Thinking…
Mentira! Vou contar a verdade: nas nossas mentorias vimos a necessidade de conhecer os sonhos, ideais e frustrações dos empresários, para nos aproximar mais deles e tornar o processo mais intuitivo e assertivo.
Além disso, queríamos que antes de investir em um novo projeto, ele realizasse pequenos testes e daí, com a ideia do Canvas de simplificar, agilizar e despertar a criatividade, desenvolvemos um processo muito parecido com o Design Thinking.
Quando finalmente fomos apresentados a essa ferramenta foi paixão à primeira vista: “saudades daquilo que a gente ainda não tinha vivido, Design Thinking!”
Trazer o pensamento criativo para dentro do ambiente corporativo parecia então “na moda” e viável!
O Design Thinking facilita a geração de ideias e potencializa a realização de projetos e soluções, tendo como base a empatia e o entendimento de desejos e sonhos através de 04 fases fundamentais:
1. Imersão
2. Ideação
3. Prototipação
4. Realização
A apropriação do conceito de design pelos administradores e sua aplicação no mundo dos negócios tem a ver com inovação. Já o Canvas busca uma visão mais macro, guiando o empreendedor para identificar seus pontos de melhoria e sua estratégia de negócio, transformando o empreendimento em algo rentável.
Os dois conceitos, trabalhados juntos, resultam em um rendimento implacável para o futuro da empresa: são simplificados, adaptáveis, gentis e ágeis em gerar soluções.
Aqui não abrimos mão da união deles em nenhum tipo de serviço que desenvolvemos, é o ouro!
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