Entre os motivos estão a facilidade de
validação do diploma e a comodidade promovida pelo sistema EaD
A inovação tecnológica, acelerada pelo contexto atual da pandemia, tem influenciado o aprendizado dos alunos e transformado o papel do professor. No ensino híbrido, o docente não é o único responsável pelos conhecimentos, já que o estudante se torna condutor da sua própria trajetória. O sistema oferece uma divisão na tarefa da exposição de conteúdo com as ferramentas digitais e isso vem motivando, ainda mais, os docentes na busca pela maior integração com essa modalidade.
Professor de Língua Portuguesa há 11 anos, com especialização em Linguagem e Ensino pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Leonardo Gomes Barbosa estava decidido: queria investir em mais uma pós-graduação, só que um mestrado. Ele optou por uma universidade estrangeira, com ensino EaD, em virtude das flexibilidades. As aulas começaram em janeiro deste ano na Ivy Enber Christian University, sediada em Orlando, na Flórida. Dentro de um ambiente 100% virtual, o aluno conta com todos os mecanismos de aprendizagem como se estivesse estudando presencialmente.
“Primeiro conheci a plataforma da universidade americana para ver como funcionava a pós-graduação no contexto virtual e estrangeiro”, revelou. “A minha especialização pela UFPB também foi no formato EaD, mas eu queria ver como funcionaria um mestrado nessa modalidade e numa universidade vinculada ao exterior. Analisei tudo! Desde os profissionais à proposta pedagógica”, disse.
Validação do diploma estrangeiro
Em 14 de março de 2017, o MEC lançou a Plataforma Carolina Bori para informar diplomados no exterior sobre o processo de revalidação do diploma no Brasil, sejam eles estudantes brasileiros ou estrangeiros, refugiados, asilados, entre outros. O reconhecimento de diplomas estrangeiros é um ato que habilita o portador a utilizá-lo aqui no país como se fosse um diploma brasileiro.
