A Toti Diversidade, primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia, conquistou o terceiro lugar da competição HackBrazil, dentro do evento Brazil Conference de 2023.
A conferência é promovida por Harvard e MIT – duas das mais prestigiadas universidades do mundo. Ao todo, foram convidadas cinco startups brasileiras de impacto socioambiental para apresentar suas soluções e resultados de impacto alcançados até agora no Brasil. A HackBrazil é um dos momentos mais esperados do encontro, que está na sua nona edição.
As cinco finalistas (Navegam, Orby.Co, Palver, Toti Diversidade e Unit) foram selecionadas após um período de três meses de mentorias, chamada "Fase Maker", na qual as 30 equipes iniciais passaram em contato com estudantes de Harvard e MIT. "A 'Fase Maker' foi composta por diversos encontros com especialistas do mercado e por acompanhamento de dois mentores: o professor Carlos Kamienski e a agilista Alice Gallez. Duas pessoas muito especiais que nos auxiliaram a evoluir em diferentes pontos dentro do nosso negócio. Todo o programa da HackBrazil foi positivo para a história da Toti e, sermos finalistas, apresentando nosso trabalho em Harvard e MIT, certamente nos mostrou que estamos no caminho certo de educação e empregabilidade para refugiados e migrantes", diz Bruna Amaral, CEO da Toti Diversidade.
A vencedora do prêmio de R$75 mil reais foi a Orby, que também receberá apoio para acelerar a startup, montar protótipos e conectar pessoas para que soluções concretas possam resolver os problemas apresentados.
"A Orby tem uma solução de alto impacto na área de soluções para processos médicos e mereceu o prêmio. Para a Toti, foi um esforço muito grande chegar a esse evento. Acompanhamos o programa desde 2019 e vemos muito valor nele, devido à presença de grandes lideranças que estão mudando o Brasil. Já tínhamos nos candidatado para participar em edições anteriores e, este ano, conseguimos o reconhecimento no top 3”, comemora Caio Rodrigues, Diretor de Negócios da Toti Diversidade.
A Toti trabalha com o ensino e colocação de refugiados e migrantes na área de trabalho da tecnologia. Chancelada pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), ambas agências da Organização das Nações Unidas (ONU), a startup já formou 25 turmas, em projetos em parceria com empresas como Nubank, Albert Einstein, Globo e Neon.
A ideia para a startup surgiu em 2017, de uma organização formada por universitários e ela foi fundada em 2019. "Surgimos com o objetivo de promover a melhora da qualidade de vida para refugiados. Depois de algumas pesquisas com o público alvo, ficou claro que seu maior desafio no Brasil era a empregabilidade”, afirma Bruna Amaral, cofundadora da Toti.
De lá para cá, a Toti chegou a 659 pessoas impactadas diretamente e 3 mil indiretamente. Com atuação em todo Brasil, trabalhando com 35 nacionalidades, já conseguiu gerar o aumento médio de renda para os profissionais contratados de 200%.
(Com Assessoria)
