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A nova era da aprendizagem corporativa: algoritmos marcam mudanças em treinamentos de equipes

Publicado em 28/02/2023 às 14:01
Por Redação

Edutechs oferecem metodologias inovadoras com redução de custos para treinamentos e misturam educação com entretenimento


Aquele treinamento feito num auditório de um hotel com um professor falando para todos os funcionários de uma empresa durante o dia todo está com hora marcada para acabar. Isso porque cada vez mais termos como nanolearning, microlearning, edutenimento e muitos outros estão fazendo parte da rotina dos treinamentos corporativos. Uma mostra de como os setores de Treinamento e Desenvolvimento – T&D – estão cada vez mais em alta e passando por atualizações é o relatório de aprendizagem no local de trabalho 2022, divulgado pelo Linkedin e que revelou que a busca por profissionais especialistas na área de Treinamento e Desenvolvimento – T&D – teve um aumento de 94% em 2021. Ou seja, capitalizar conhecimento tem feito parte da rotina empresarial. Outro dado que o relatório traz e que apresenta uma nova realidade no universo de aprendizagem corporativa é que além da motivação de manter-se atualizado sobre a área de atuação, o que mais atrai as pessoas em busca de treinamento são ações personalizadas, desenvolvidas de acordo com os interesses de carreira dos colaboradores.


Mas, e como atingir esses interesses? É aí que entra a ultrapersonalização, um caminho que pode ser considerado sem volta atualmente, afinal, mais que um catálogo de cursos prontos, é preciso que os profissionais e empresas especializadas em T&D entendam a dor de uma corporação, para então desenvolver produtos personalizados, que vão de encontro à cultura organizacional da marca. “Esse modelo de personalização é o que tem de mais atual. Não dá pra achar que vai resolver um problema de cultura organizacional, por exemplo, com um modelo pronto. Cada empresa tem uma realidade e é preciso entender isso pra desenvolver algo que faça a diferença no dia a dia profissional”, explica Marcel Nobre, CEO da Betalab, edutech especializada em treinamentos corporativos e que busca essa aproximação com os problemas de seus clientes para então desenvolver um produto único, pensado para cada marca. Foi pensando nisso e fugindo dos modelos padronizados que em 2021 Marcel resolveu apostar em uma escola de treinamentos do futuro, em que ideias como neurociência, tecnologia, futurismo e exclusividade fizessem a diferença na hora de engajar o público durante os treinamentos. “Podemos dizer que somos uma boutique de cursos”, conta ele.





Cursos únicos, metodologias inovadoras


E como aplicar essa personalização na prática? Novidades como a metodologia TikTok Learning, desenvolvida pela Betalab, vem mostrando um novo universo de possibilidades. A técnica, baseada na rede social, faz parte do universo de microlearning, no qual drops de conhecimentos são liberados de acordo com a evolução do profissional. A ideia é trazer um conteúdo rápido, ágil, divertido e que envolva a pessoa. “Com isso, a gente consegue entender o que aquele usuário está consumindo, qual o conteúdo que mais agrada e, com ajuda da inteligência artificial, ir construindo uma trilha individualizada”, conta Marcel Nobre, CEO da Betalab.  Além disso, a empresa vem trabalhando no desenvolvimento pioneiro de um algoritmo que permite que o usuário acesse uma plataforma de streaming de treinamentos e, de acordo com seus interesses e níveis de aprendizado, vai construindo uma trilha ultrapersonalizada, sem deixar de lado o objetivo da capacitação.


O tão falado metaverso também é uma das possibilidades inovadoras na hora de colocar em prática um treinamento. “A gente percebe que quanto mais envolvidos com o treinamento, melhor é o rendimento e o engajamento do colaborador com o tema que está sendo abordado, por isso, trabalhar com os conceitos de realidade virtual e realidade aumentada desperta não só a curiosidade, mas também a motivação dos usuários”, diz Marcel. 


Uma escola de treinamento do futuro


A inquietação pela qual Marcel Nobre passou durante os muitos anos de carreira de professor de edutechs foi o propulsor para pensar num modelo de negócio ainda mais diferenciado. “Foi pensando no que seria uma empresa de educação daqui 15 anos que eu criei a Betalab, dentro dessa ideia de um ecossistema de aprendizagem corporativa. Isso significa que além de treinamentos, desenvolvemos produtos como podcasts, newsletters, blogs, vídeos com humor, plataforma de streaming, enfim, um aglomerado de possibilidades que podem realmente contribuir para o crescimento profissional dos colaboradores”, conta ele.


Atuando em um modelo de parceria com professores, especialistas, atores, atrizes, profissionais de realidade virtual e aumentada, a Betalab nasceu em julho de 2021 e, ao contrário de muitas edutechs, não pretende ganhar escala e nem buscar investimentos altos. “O que nós queremos é sim dobrar, triplicar faturamento e número de clientes. Mas nosso foco principal é conseguir cada vez mais personalizar a educação corporativa, oferecendo modelos atuais e cada vez mais direcionados para cada modelo de negócio”, explica Nobre.

De julho até agora, cerca de 20 grandes empresas já receberam treinamento da Betalab, como a Unilever, a MadeiraMadeira, a Cargil, o Banco do Brasil, entre diversas outras. 


Serviço:

www.betalab.com.br


(Com Assessoria)

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